Teu sorriso me invade
numa esquina qualquer
se perde meu pensamento
onde tua boca quiser.

Escrevi a cor dos teus olhos
na noite escura a vagar
nós somos fogo e madeira
um que ao outro incendeia
e um que se deixa queimar.

Escute...

Sou eu a chamar-te incessante
não tardes a cobrir-me em beijos
a boca com teu beijo ardente
Não deixes que o silêncio reine
entre a terra e o céu, de repente.

Belém, 2008.
G.C.F.